Nesta terça-feira, 15, o Sintrajufe/RS realiza ato contra o assédio e por justiça, em frente ao TRF4. Será às 14h e toda a categoria está convocada a participar. O protesto acontece após mais de um ano sem apuração e sem ações efetivas quanto a denúncias de assédio moral e sexual sofrido por colegas e envolvendo integrante da atual administração do tribunal. A atividade contará com a presença, além da categoria, de grupos ligados à luta pelo fim da violência contra as mulheres, para se solidarizar com as vítimas e cobrar justiça.
Serão tomadas medidas de segurança sanitária, a fim de proteger a saúde dos e das participantes. O Sintrajufe/RS reforça que todas e todos os presentes estejam utilizando equipamentos de proteção, máscara e álcool em gel.
Entenda o caso
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No final de 2019, as colegas vítimas de assédio moral e sexual formalizaram denúncia, buscando que a administração encaminhasse a apuração dos fatos. O procedimento interno foi encerrado, no mesmo ano, sem que nenhuma das partes fosse ouvida, e outro foi aberto sem observância de formalidades, tudo isso marcado por excessiva demora.
Apenas no final de novembro de 2020, mais de um ano depois e a menos de um mês do recesso, depois da intervenção do sindicato, representando as vítimas, em decisão a recurso interposto pelas colegas, o Conselho de Administração do TRF4 determinou a abertura de sindicância contra o denunciado, reformando a decisão anterior do presidente do tribunal, que havia determinado o arquivamento
A assessoria jurídica do Sintrajufe/RS vem trabalhando nesse caso e dando apoio e orientação às três servidoras sobre as medidas cabíveis, inclusive, para o ingresso, que se fez necessário, de representação junto ao Ministério Público Federal. Buscou-se o MPF como forma de enfrentar a falta de justa condução do caso. O órgão determinou a abertura de processos administrativo, cível e penal.
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Queremos justiça!
No protesto do dia 15, o Sintrajufe/RS irá denunciar o descaso do TRF4 na apuração dos fatos, em especial na extrema demora de encaminhamento das devidas medidas pela presidência do órgão. Após um ano sem investigação e punição, iremos cobrar: queremos justiça!