Na próxima quinta-feira, 20, o Sintrajufe/RS realiza assembleia geral estadual dos trabalhadores e trabalhadoras do Judiciário Federal e do Ministério Público da União no Rio Grande do Sul. A principal pauta da assembleia será a construção da mobilização por reajuste salarial e a continuidade da luta contra a reforma administrativa, mas outros temas também estarão em discussão. A assembleia tem início às 19h e será realizada de forma virtual, por meio da plataforma Zoom.
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O link para participação na assembleia será divulgado em matéria nos meios de comunicação do Sintrajufe/RS em data mais próxima à atividade.
A primeira pauta da assembleia é a mobilização dos servidores e das servidoras federais em defesa de reajuste salarial. Está sendo iniciada uma campanha unificada com sindicatos e federações de todo o país, de diversas categorias, para buscar a recuperação das perdas. Para o dia 18, está marcado um ato unificado em Brasília, do qual o Sintrajufe/RS irá participar, e a assembleia deverá discutir os próximos passos dessa luta, assim como a continuidade do combate à reforma administrativa, derrotada no ano passado mas que pode voltar à pauta neste ano.
Também estará em pauta a situação atual da pandemia de covid-19. O Sintrajufe/RS vem atuando junto aos tribunais e órgãos para garantir medidas de proteção para todos e todas frente ao grande aumento de casos com a variante ômicron, em uma nova onda que vem causando enorme preocupação. O trabalho remoto e as medidas sanitárias para os colegas que estão em trabalho presencial estarão, assim, em debate na assembleia.
Além disso, a assembleia irá tratar de uma pauta específica da Justiça Federal, mas que reflete uma situação mais ampla de sobrecarga de trabalho e de desvalorização dos servidores e servidoras do Judiciário Federal – e dos serviços públicos em geral. Na Justiça Federal, está anunciada, em função da promulgação da Lei 14.253/2021, a criação de 12 novos gabinetes no TRF4, sem o provisionamento equivalente de servidores, funções comissionadas e cargos em comissão nas unidades criadas, o que irá aprofundar o problema de sobrecarga que já vem ocorrendo com a falta de ocupação dos cargos vagos no último período, além de prejuízos financeiros a colegas que perderiam, parcial ou integralmente, funções comissionadas que exercem atualmente.