SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL E MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO - FUNDADO EM 28 DE NOVEMBRO DE 1998 - FILIADO À FENAJUFE E CUT

MÊS DE LUTA DAS MULHERES

Nesta quinta-feira, 14/3, acontece o ato público unificado em Porto Alegre; a quarta-feira teve banca do Sintrajufe/RS e CUT com orientação médica e jurí­dica às trabalhadoras

O ato unificado do Dia Internacional da Mulher acontece nesta quinta-feira, 14, às 18h, na Esquina Democrática, em Porto Alegre; a concentração começa às 16h, no Camelódromo, com ato simbólico e presença do MST. A atividade, que tem como mote Pela vida das mulheres, contra todas as violências! Basta de Feminicí­dios! Basta de Privatizações! , foi transferida devido às chuvas fortes no dia 8 de Março. Estarão presentes sindicatos, centrais sindicais, coletivos de mulheres e movimentos sociais. Como parte das atividades do Mês de Luta das Mulheres, nesta quarta-feira, 13, o Sintrajufe/RS e a CUT organizaram uma banca, no Largo Glênio Peres, Centro da capital, onde ofereceram orientação médica e jurí­dica gratuita às mulheres trabalhadoras.

Estavam presentes na banca, representando o Sintrajufe/RS, as diretoras Arlene Barcellos, Camila Telles, Cristina Viana, Márcia Coelho e Marli Da Campo Zandoná, e as assessoras do sindicato e advogadas Fernanda Pontes e Luciana Lauermann. Das 8h às 14h, dezenas de mulheres passaram pelo local a fim de receber orientações sobre assuntos como direitos trabalhistas, assédio, saúde da mulher e doenças relacionadas ao trabalho.


Márcia explica que foram feitos vários atendimentos ao longo da manhã e parte da tarde, com embasamentos do direito, embasamento de saúde, dando informações sobre os direitos trabalhistas, sobre a saúde da mulher .

Um caso que chamou a atenção, conta Luciana, foi o de uma trabalhadora da área da saúde que não teve reconhecido pelo empregador o direito de amamentar. Nós orientamos quanto ao que ela estava reivindicando e indicamos o sindicato da sua categoria, com dados de contato, para que ela buscasse seus direitos. A assessoria afirma que Muitos trabalhadores, especialmente as trabalhadoras, não sabem onde reivindicar e com quem contar , e é importantí­ssimo, porque nós, trabalhadores e trabalhadoras, precisamos encontrar e se apoiar e saber que temos onde reivindicar nossos direitos e não desistir deles .

A diretora Cristina Viana, além de conversar com as mulheres que procuraram a banca e passar informações, também fez o chamamento para o ato desta quinta-feira, 14 de março, às 16 horas, e destacou a importância da atividade unificada para continuar a nossa luta pelos direitos das mulheres .


Haverá bancas com orientações para as mulheres trabalhadoras em outras duas datas, no mês de março, sempre das 8h às 14h: dia 20, com coordenação do SindBancários, e no dia 27, com o Cpers.


13/03 – quarta-feira – 8h às 14h
Banca dos sindicatos no Largo Glênio Peres
Coordenação: Sintrajufe/RS
14/03 – quinta-feira
16h – Concentração no Camelódromo, ato simbólico com MST
18h – Ato público na Esquina Democrática e caminhada
20/03 – quarta-feira – 8h às 14h
Banca dos sindicatos no Largo Glênio Peres
Coordenação: Sindbancários
27/03 – quarta-feira – 8h às 14h
Banca dos sindicatos no Largo Glênio Peres
Coordenação: Cpers

Ato público pela vida das mulheres

O ato público unificado, neste ano, tem como eixo: Pela vida das mulheres, contra todas as violências! Basta de Feminicí­dios! Basta de Privatizações! . O manifesto de divulgação faz a denúncia da misoginia, dos feminicí­dios, lesbocí­dios e transfeminicí­dio, do assédio e da violência sexual. Também ressalta a luta por outras formas de viver, um outro modelo econômico sem nenhuma forma de exploração e opressão, bem como sublinha a defesa do acesso democrático à terra, da reforma agrária, da agroecologia e do fim da violência no campo e na cidade. Afirma que são necessários investimentos em polí­ticas de cuidados, creches, moradias destinadas às mulheres e pessoas idosas, estrutura pública de serviços de assistência e saúde, e combate ao machismo estrutural e que basta de privatizações da água, da energia, do transporte, serviços e do espaço urbano! .

O manifesto também exige o cessar-fogo imediato, o fim do apartheid e do genocí­dio na Palestina, que vitima principalmente mulheres e crianças . E reforça: Vidas Negras importam! Vidas indí­genas importam! Vidas quilombolas importam! Vidas de mulheres com deficiência importam. Vidas lésbicas, bissexuais e transexuais importam. Somos todas mulheres! Basta de capacitismo e de etarismo. São formas de invisibilizar e nos silenciar! . Por fim, relembra os ataques do governo Bolsonaro à população e soma-se ao grito por Anistia jamais .

E o manifesto conclui: Nós, mulheres, na nossa diversidade, reafirmamos nossa unidade na luta para transformar o mundo .

MANIFESTO-A4