Como parte das atividades do Mês de Luta das Mulheres, nesta quarta-feira, 13, o Sintrajufe/RS e a CUT estarão com uma banca para oferecer orientação médica e jurídica gratuita às mulheres trabalhadoras. A banca ficará no Largo Glênio Peres, em frente ao Mercado Público, Centro de Porto Alegre, das 8h às 14h. As atividades do Dia Internacional da Mulher, transferidas devidos às chuvas no 8 de Março, acontecerão na quinta-feira, 14: a concentração será às 16h, no Camelódromo, com ato simbólico e presença do MST; às 18h, as entidades realizarão o ato unificado, na Esquina Democrática.
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Haverá bancas com orientações para as mulheres trabalhadoras em outras duas datas, no mês de março, sempre das 8h às 14h: dia 20, com coordenação do SindBancários, e no dia 27, com o Cpers.

13/03 – quarta-feira – 8h í s 14h |
Banca dos sindicatos no Largo Glênio Peres Coordenação: Sintrajufe/RS |
14/03 – quinta-feira |
16h – Concentração no Camelódromo, ato simbólico com MST 18h – Ato público na Esquina Democrática e caminhada |
20/03 – quarta-feira – 8h í s 14h |
Banca dos sindicatos no Largo Glênio Peres Coordenação: Sindbancários |
27/03 – quarta-feira – 8h í s 14h |
Banca dos sindicatos no Largo Glênio Peres Coordenação: Cpers |
Pela vida das mulheres
O ato público unificado, neste ano, tem como eixo: Pela vida das mulheres, contra todas as violências! Basta de Feminicídios! Basta de Privatizações! . O manifesto de divulgação faz a denúncia da misoginia, dos feminicídios, lesbocídios e transfeminicídio, do assédio e da violência sexual. Também ressalta a luta por outras formas de viver, um outro modelo econômico sem nenhuma forma de exploração e opressão, bem como sublinha a defesa do acesso democrático í terra, da reforma agrária, da agroecologia e do fim da violência no campo e na cidade. Afirma que são necessários investimentos em políticas de cuidados, creches, moradias destinadas í s mulheres e pessoas idosas, estrutura pública de serviços de assistência e saúde, e combate ao machismo estrutural e que basta de privatizações da água, da energia, do transporte, serviços e do espaço urbano! .
O manifesto também exige o cessar-fogo imediato, o fim do apartheid e do genocídio na Palestina, que vitima principalmente mulheres e crianças . E reforça: Vidas Negras importam! Vidas indígenas importam! Vidas quilombolas importam! Vidas de mulheres com deficiência importam. Vidas lésbicas, bissexuais e transexuais importam. Somos todas mulheres! Basta de capacitismo e de etarismo. São formas de invisibilizar e nos silenciar! . Por fim, relembra os ataques do governo Bolsonaro í população e soma-se ao grito por Anistia jamais .
E o manifesto conclui: Nós, mulheres, na nossa diversidade, reafirmamos nossa unidade na luta para transformar o mundo .