Por conta das chuvas e dos alagamentos registrados em diversas áreas de Porto Alegre nesta sexta-feira, 8, os atos públicos marcados para hoje em função do Dia Internacional da Mulher serão adiados. Todas as atividades na capital gaúcha foram remarcadas para o dia 14 de março, próxima quinta-feira.
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O eixo da mobilização deste ano é: Pela vida das mulheres, contra todas as violências! Basta de Feminicídios! Basta de Privatizações! . O manifesto de divulgação dos atos faz a denúncia da misoginia, dos feminicídios, lesbocídios e transfeminicídio, do assédio e da violência sexual. Também ressalta a luta por outras formas de viver, um outro modelo econômico sem nenhuma forma de exploração e opressão, bem como sublinha a defesa do acesso democrático à terra, da reforma agrária, da agroecologia e do fim da violência no campo e na cidade. Afirma que são necessários investimentos em políticas de cuidados, creches, moradias destinadas às mulheres e pessoas idosas, estrutura pública de serviços de assistência e saúde, e combate ao machismo estrutural e que basta de privatizações da água, da energia, do transporte, serviços e do espaço urbano! .
O manifesto também exige o cessar-fogo imediato, o fim do apartheid e do genocídio na Palestina, que vitima principalmente mulheres e crianças . E reforça: Vidas Negras importam! Vidas indígenas importam! Vidas quilombolas importam! Vidas de mulheres com deficiência importam. Vidas lésbicas, bissexuais e transexuais importam. Somos todas mulheres! Basta de capacitismo e de etarismo. São formas de invisibilizar e nos silenciar! . Por fim, relembra os ataques do governo Bolsonaro à população e soma-se ao grito por Anistia jamais .
E o manifesto conclui: Nós, mulheres, na nossa diversidade, reafirmamos nossa unidade na luta para transformar o mundo .