SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL E MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO - FUNDADO EM 28 DE NOVEMBRO DE 1998 - FILIADO À FENAJUFE E CUT

REPERCUSSÃO

CUT Brasil e TVT repercutem ato do Sintrajufe/RS por antecipação e de denúncia da onda de benefí­cios à  magistratura

O ato público realizado pelo Sintrajufe/RS na sexta-feira, 17, em frente ao TRT4, em defesa da antecipação da última parcela da reposição salarial, e para mostrar a indignação da categoria com a onda de autobenefí­cios concedida pela magistratura, foi notí­cia no site da CUT Brasil e na TVT. O ato contou com a presença de servidores e servidoras das justiças do Trabalho, Federal e Eleitoral e foi convocado para marcar a vinda a Porto Alegre do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luí­s Roberto Barroso, que acabou não comparecendo a uma atividade organizada pelo tribunal.

A matéria divulgada no site da CUT Brasil, além de falar sobre a luta da categoria pela antecipação da parcela da reposição salarial, de 2024 para 2025, dá destaque para a repercussão, na categoria e na mí­dia nacional, da aprovação, pelo Conselho da Justiça Federal (CJF), de medida que pode gerar até dez folgas por mês ou até R$ 11 mil mensais para a magistratura por conta de atividades administrativas ou processuais extraordinárias . Os textos citam as falas de dirigentes do sindicato durante a manifestação, em que questionam as prioridades do orçamento do Judiciário Federal e nas quais fica claro que a luta para repor as perdas salariais vai seguir.

Na TVT, a matéria destaca que a categoria passou os últimos quatro anos com os salários congelados e que a reposição parcial, concedida em 2022, foi parcelada em três anos. Em entrevista í  TVT, o diretor do Sintrajufe/RS Marcelo Carlini afirma que a luta pela reposição salarial vai continuar, assim como vai continuar a luta de todos os federais para ter uma proposta no Executivo, no caso, de reposição para 2024 . Ele diz que os tribunais têm orçamento para fazer isso, tanto têm dinheiro, que a magistratura está usando essa sobra orçamentária para pagar verbas que, na nossa opinião, são inaceitáveis , a exemplo das folgas por atividade administrativa ou a possibilidade reverter essas folgas em até R$ 11 mil mensais.

A diretora do Sintrajufe/RS Arlene Barcellos destacou que a resolução que aprovou as folgas que podem ser revertidas em verbas foi aprovada em 6 minutos (quando a duração geralmente é de 25 minutos), com manifestações de que se faz agora justiça . Para a dirigente, isso é absurdo e ela recomendou que os colegas assistam, para verem do que se trata, de fato, a questão orçamentária.

Na entrevista à  TVT, Carlini reconhece que no Congresso, a situação é muito difí­cil , pois o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), montou uma verdadeira ratoeira . O diretor explica que a pressão do mercado para ter déficit zero em 2024 ameaça os servidores e as servidoras, na medida em que compromete a reposição dos salários, mas também é uma ameaça pra população , que terá direitos e questões que não resolvidas no governo Bolsonaro trancadas por conta do engessamento do orçamento de 2024. Essa nossa luta diz respeito à luta de todo o povo brasileiro: dinheiro pra salário, pra concurso público e pra reconstruir e transformar o Brasil, é aquilo que se espera desse governo que está lá em Brasí­lia .