Representantes das servidoras e dos servidores do Executivo federal e do governo voltarão a se reunir, no dia 28, para retomar as negociações sobre a campanha salarial. O objetivo é tentar superar o impasse em torno do índice de reajuste.
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Enquanto o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) não apresentou proposta para este ano, a Confederação e a Federação dos Servidores Federais (Condsef/Fenadsef) encaminharam a pauta, que contou com assessoria do Dieese, que prevê reajuste para os três próximos anos. Segundo as entidades, a contraproposta considera as reposições e perdas salariais das categorias .
Os percentuais foram divididos em dois blocos. De acordo com os sindicalistas, o primeiro bloco inclui categorias que tiveram reajuste em 2016 e 2017 e o segundo, de 2016 a 2019. O cálculo inclui os 9% do reajuste emergencial de 2023, já no governo Lula.
Assim, de 2024 a 2026 que está no chamado Bloco I teria reajuste de 10,34% por ano, totalizando 34,32%. Já o Bloco II receberia 7,06%, somando 22,71%.
Até agora, o governo não apresentou índice de reajuste salarial. A proposta é de aumento de 52% no auxílio-alimentação, que iria a R$ 1.000 a partir de maio. Também aplicaria aumentos de 51% na saúde suplementar e na assistência pré-escolar. Haveria reajuste apenas em 2025 e 2026, ambos de 4,5%, também em maio.
As entidades também reivindicam a equiparação dos benefícios do Executivo com os dos outros poderes e revogação de todas as medidas e regramentos infraconstitucionais do desgoverno Bolsonaro .
Fonte: CUT Brasil