Na sexta-feira, 7, a diretora do Sintrajufe/RS Cristina Viana e o diretor Zé Oliveira foram ao Ministério Público Militar da 4ª Região (MPM), em Porto Alegre, para verificar as condições pós-enchentes. Segundo relatos, a água no prédio atingiu a altura de 1,7 metro.
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No momento da visita ao MPM, havia servidores e terceirizados no local, no qual estavam sendo feitas faxina e limpeza dos móveis. “Alertamos os colegas sobre o uso de Equipamentos de Proteção Individual para proceder à limpeza dos locais, como luvas, botas de borracha e máscara, e, se possível, roupa impermeável”, conta Cristina Viana.
Os agentes infecciosos ficam suspensos no ar, especialmente quando há utilização de lava jato e outros equipamentos para lavagem das superfícies, que estão contaminadas devido aos dejetos movidos pela enchente, explica a dirigente. Por isso, a assessoria de saúde do sindicato alerta que é fundamental o uso de EPI no processo de limpeza e higienização dos lugares que foram alagados. “O sindicato está atento e disponível para orientação dos e das colegas para promoção da saúde, bem como para atuar junto às administrações”, afirma Cristina.
Visitas aos prédios
Desde o final de maio, o sindicato tem feito visitas aos locais de trabalho, na capital, conversando com colegas e observando a utilização de equipamentos de proteção individual (EPIs), as condições de segurança e a situação geral nos prédios.
O acompanhamento também tem o objetivo de iniciar a avaliação sobre o retorno às situações normais de trabalho. Foram visitados os prédios do TRF4, da 1ª Instância da Justiça Federal, o Edifício Assis Brasil da Justiça Eleitoral, no Centro da cidade, o TRT4 e as varas trabalhistas. No Ministério Público Militar, em função de novo alagamento, não havia como chegar ao prédio, por isso a visita ficou para data posterior.