Na tarde dessa quinta-feira, 7, a Frente dos Servidores Públicos do RS, entidades representativas das servidoras e dos servidores públicos das três esferas e centrais sindicais reuniram-se para tratar do calendário unificado de mobilização por reposição salarial, com realização de ato público. O Sintrajufe/RS participou, representado pelo diretor Marcelo Carlini.
Notícias Relacionadas
Em janeiro, o funcionalismo federal entregou ao governo Bolsonaro a pauta de reivindicações unificada, por recomposição emergencial de 19,99%. Na única reunião com as entidades sindicais até o momento, no início de abril, o governo afirmou que não pretende abrir negociações. No Judiciário Federal e no Ministério Público da União, por pressão da categoria, o Supremo Tribunal Federal (STF) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) estão fazendo levantamentos técnicos para avaliar a possibilidade de garantir a reposição salarial aos servidores e servidoras.

No estado, há categorias que acumulam mais de 50% de perdas salariais. No entanto, o índice proposto pelo ex-governador Eduardo Leite, de 6%, nem sequer cobre a inflação do último período. O funcionalismo estadual exige, no mínimo, 10,6%, além de avanços na discussão do salário mínimo regional e na defesa do IPE Saúde de qualidade para todos e todas.
No serviço público estadual, segundo informações do Cpers, existem 12 mil funcionários que recebem o básico de R$ 620,00. Por isso, a luta por salário digno é fundamental.
Em breve, serão divulgadas mais informações sobre o ato público e o calendário de ações da Frente dos Servidores Públicos.
Estavam presentes na reunião, além do Sintrajufe/RS, as seguintes entidades: Abojeris, Afagro, Afocefe, Andes/Ufrgs, Aprojus, Ceape/UG, Cpers, CTB, CUT/RS, Fessergs, Fórum em Defesa do IPE Saúde, MPRS, Simpe/RS, Sindicaixa, Sindiserf/RS, Sindissama, Sindjus/RS, Sindsepe/RS e Sintergs.

Sintrajufe/RS, com informações do Cpers