O Departamento Intersindical de Economia e Estudos Socioeconômicos (Dieese) lançou um boletim especial devido ao 1º de Maio, Dia do Trabalhador e da Trabalhadora. O estudo mostra a situação de precarização do mercado de trabalho e o aumento do custo dos alimentos vivido em 2020. No entanto, aponta que a isso não se deve apenas à pandemia, mas é resulta também do projeto econômico e político implementado após o golpe de 2016 que derrubou Dilma Rousseff.
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O boletim aborda diversos aspectos, como a ocupação, a informalidade, o trabalho intermitente, os rendimentos, o movimento da força de trabalho, o fim da política de valorização do salário mínimo, o esvaziamento dos estoques reguladores de alimentos, os preços dos combustíveis e gás e a carestia dos produtos básicos de alimentação.
O Dieese aponta que a reforma trabalhista precarizou ainda mais o trabalho e aumentou o número de desempregados e empregos informais, ao contrário do prometido. Em relação aos preços, aponta o descontrole oriundo da redução dos estoques reguladores da Companhia Nacional de Abastecimentos, do fim do subsídio do gás e da política de valorização do salário mínimo e do aumento das exportações de alimentos.