Nessa segunda-feira, 15, a imprensa de todo o país noticiou as denúncias de assédio sexual contra o juiz do Trabalho de São Paulo e professor Marcos Scalercio. Três mulheres denunciaram à ONG Me Too Brasil terem sido vítimas do juiz e professor; após a divulgação dos casos, outras dezenas de mulheres também relataram terem sido assediadas por Scalercio.
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Marcos Scalercio é juiz substituto do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região e era professor de direito material e processual do trabalho no Damásio Educacional, um curso preparatório para concursos públicos. Três vítimasuma servidora, uma estagiária à época e hoje advogada e uma aluna no cursinhofizeram denúncias ao Me Too Brasil, organização que oferece assistência jurídica a vítimas de violência sexual de forma gratuita. Atualmente, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em Brasília, e o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), em São Paulo, apuram essas três acusações contra o juiz, respectivamente, nas esferas administrativa e criminal. Depois, outras 29 denúncias apareceram, conforme a Me Too Brasil.
Entre as acusações, estão agarrões e beijos à força (inclusive dentro do gabinete do juiz), envio de mensagens com conotação sexual e uso das redes sociais para assédio. Uma das denunciantes, aluna de Scalercio no curso para concursos, contou que ele pediu foto de calcinha em uma troca de mensagens numa rede social e depois apareceu ˜pelado e se masturbando™ quando abriu a webcam para tirar dúvidas sobre a aula. Os primeiros casos denunciados ocorreram em 2014; outros, até 2020.
Sintrajufe/RS oferece suporte e apoio a colegas que sofrerem assédio no Judiciário Federal e MPU no RS
O Sintrajufe disponibiliza atendimento para as e os colegas que sofrerem assédio moral ou sexual, sendo o enfrentando dessas e de outras violências no trabalho uma das prioridades da entidade. Além da participação de representantes da categoria nas comissões de combate ao assédio nos órgãos, o sindicato mantém atendimento interdisciplinar para casos assim. É importante a denúncia pelas vítimas não só para a punição do assediador, mas também para que outras pessoas se sintam encorajadas a fazê-lo.
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