SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL E MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO - FUNDADO EM 28 DE NOVEMBRO DE 1998 - FILIADO À FENAJUFE E CUT

SERVIÇO PÚBLICO

Depois da retirada dos Correios da lista de privatizações, metroviários lutam em defesa do Trensurb público; categoria decidiu por greve a partir do dia 8

Em assembleia realizada na última semana, os trabalhadores e as trabalhadoras da Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb) decidiram dar iní­cio a uma greve da categoria. A luta é para que a empresa seja retirada da lista de privatizações na qual foi incluí­da por Jair Bolsonaro (PL). Em abril, o governo Lula (PT) já retirou sete estatais da lista, inclusive os Correios. Lula vem garantindo que não irá privatizar nenhuma empresa estatal em seu mandato.

Além dos Correios, foram retiradas do Programa Nacional de Desestatização (PND) a Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias S.A. (ABGF), a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev), a Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. (Nuclep), o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) e o Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec). Outras três empresas foram retiradas do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI): a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S.A.Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) e a Telecomunicações Brasileiras S.A. (Telebras).

Na luta para que a Trensurb também seja retirada da lista, no dia 26 de abril os trabalhadores e as trabalhadoras, organizados no Sindimetro/RS, aprovaram estado de greve: Estamos em mobilização há meses e seguimos sem respostas sobre o futuro da Trensurb pública. (¦) A categoria aprovou por unanimidade o estado de greve para pressionar e defender a Trensurb pública , anunciou o sindicato.

Já no dia 28, a confirmação: em nova assembleia, por unanimidade, a categoria metroviária aprovou paralisação por tempo indeterminado a partir do dia 8 de maio. Além da defesa da Trensurb pública, o sindicato cobra o cumprimento, pela empresa, do último acordo coletivo de trabalho (ATC), com o pagamento de adicional de risco de vida aos trabalhadores da segurança.