SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL E MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO - FUNDADO EM 28 DE NOVEMBRO DE 1998 - FILIADO À FENAJUFE E CUT

NEGOCIAÇÃO

Bancada sindical constrói contraproposta unificada para servidores e servidoras do Executivo federal

Em reunião na última sexta-feira, 12, entidades que compõem a bancada sindical na Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), incluindo Fonasefe, Fonacate e centrais sindicais, chegaram a um consenso na construção de uma contraproposta unificada dos servidores do Executivo federal ao governo. O texto deverá ser remetido às bases no iní­cio desta semana.

Na base da Condsef/Fenadsef, que representa 80% dos servidores do Executivo Federal, as assembleias em todo o Brasil acontecem até o dia 20. No dia 22, a Confederação realiza uma nova reunião com suas filiadas e uma Plenária Nacional virtual no dia 23 dará os devidos encaminhamentos das decisões das assembleias. O Fonasefe, fórum do qual a Condsef/Fenadsef faz parte, confirmou também plenária do conjunto do funcionalismo para o dia 30 desse mês. Nessas atividades serão definidos os próximos passos da Campanha Salarial 2024 dos servidores do Executivo federal.

Um dos pontos centrais da contraproposta unificada será a busca por reajuste ao funcionalismo ainda em 2024. Nos estudos e levantamentos promovidos com auxí­lio do Dieese as entidades entendem que há espaço para avançar a partir da proposta apresenta pelo MGI no final do ano passado. Nela, o governo aponta possibilidade de 9% de reajuste aos servidores divididos somente em 2025 e 2026. Para este ano, o governo apresenta apenas a possibilidade de reposição em benefí­cios, a partir de maio.

No Judiciário, luta pela antecipação da última parcela

Para os servidores e servidoras do Judiciário Federal, a implementação da reposição aprovada no final de 2022 está em vigor, divida em três parcelas: 6% em fevereiro de 2023, 6% a partir de fevereiro de 2024 e 6,13% a partir de fevereiro de 2025. As entidades representativas da categoria buscam, neste momento, a antecipação da última parcela para 2024. A antecipação minimizaria as perdas salariais, que já somavam mais de 30% de janeiro de 2019 a junho de 2023, por conta do reajuste zero do governo Bolsonaroe pela adesão do Judiciário a essa agenda, mesmo que já tenha ficado demonstrado que há disponibilidade orçamentária que viabilize a antecipação. O pagamento da última parcela já em 2024 também permitiria que uma nova frente de luta se abrisse, dessa vez para cobrir o restante das perdas acumuladas.

Editado por Sintrajufe/RS; fonte: CUT