SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL E MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO - FUNDADO EM 28 DE NOVEMBRO DE 1998 - FILIADO À FENAJUFE

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100 mil mortos, desemprego, ataque aos direitos e aos serviços públicos: assembleia geral do Sintrajufe/RS responde com “Fora, governo Bolsonaro”

“Bolsonaro e seu governo são uma grave ameaça à vida de milhões de brasileiros e brasileiras.” Com essa frase começa a resolução “Em defesa da vida, da democracia e dos direitos. O Brasil não suporta mais: Fora, governo Bolsonaro!”, aprovada em assembleia geral do Sintrajufe/RS nessa segunda-feira, 17.

A resolução ressalta que fruto da absoluta falta de gestão na saúde, do descaso e do negacionismo do governo, o Brasil já é o segundo país com mais casos confirmados de mortes por covid-19. A resolução ainda compara os valores previstos no orçamento para concluir quais foram as verdadeiras prioridades de Bolsonaro. R$ 972 bilhões do orçamento público foram reservados para compra de títulos e ações de empresas privadas enquanto o Ministério da Economia projetava R$ 151,4 bilhões para o escasso auxílio emergencial por três meses. Foi destinado, portanto, cinco vezes mais dinheiro do orçamento a empresas e bancos do que para a área de saúde e para o auxílio emergencial a milhões de famílias que vivem uma “calamidade social”.

Defesa dos serviços públicos reforça da luta pelo fim deste governo

O ministro da Economia, Paulo Guedes, elegeu os servidores e as servidoras como “inimigos”. “Justamente aqueles e aquelas que têm salvado milhares de vidas nesta pandemia, que trabalham na educação, na segurança pública, no acesso da população à Justiça”, destaca o texto. Portanto, em breve, “a carga pela extinção da Justiça do Trabalho deve voltar à ordem do dia”.
É lembrado que a emenda constitucional 95/2016, que congela os investimentos públicos por 20 anos, já mostra seus efeitos sobre os serviços públicos. E o governo anuncia mais privatizações, em uma verdadeira liquidação do patrimônio nacional. Para levar a cabo seu projeto, Bolsonaro avança contra a democracia e distribui milhares de cargos de chefia e assessoramento para militares. Racismo, homofobia, misoginia, descaso com as populações indígenas, ataques ao meio ambiente, à cultura e à ciência são marcas deste governo.

“Por isso, os servidores e servidoras, reunidos em assembleia geral no dia 17/08/2020, decidem se somar às diversas entidades do movimento sindical e social, organizações da sociedade civil, intelectuais, juristas, artistas e partidos que se colocam na luta por medidas que ponham fim ao governo Bolsonaro o quanto antes, que deem ao povo brasileiro a chance de construir um Brasil inclusivo, com direitos civis, sociais e humanos garantidos”, conclui a resolução.

Leia AQUI a resolução.