SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL E MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO - FUNDADO EM 28 DE NOVEMBRO DE 1998 - FILIADO À FENAJUFE E CUT

SALáRIOS NA MIRA

Nada mais atual; no dia em que Guedes propõe desvincular reajuste de salários da inflação Sintrajufe/RS denuncia: você sente o arrocho no bolso! Veja e compartilhe!

O Sintrajufe/RS está lançando nesta quinta-feira, 20, o terceiro ví­deo da campanha que o sindicato lançou na última semana para denunciar os ataques aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras que vêm sendo promovidos pelo governo de Jair Bolsonaro (PL). No ví­deo de hoje, a denúncia refere-se ao congelamento dos salários e às perdas salariais que vêm sofrendo tanto os trabalhadores do serviço público quanto quem trabalha no setor privado. Nos ví­deos anteriores, os temas foram a reforma administrativa (PEC 32) e os ataques à Justiça do Trabalho.

Bolsonaro é o primeiro presidente em 20 anos que terminará o mandato sem conceder qualquer aumento ao funcionalismo público. Em algumas categorias, as perdas salariais acumuladas já ultrapassam 30%. É o caso dos servidores e servidoras do Judiciário Federal e do Ministério Público da União, que, apesar de uma intensa campanha salarial, não foram ouvidos pelo governo.

No setor privado, a situação também é grave. O empobrecimento da população brasileira no último perí­odo aparece a cada dado social divulgado. Em julho de 2021, o salário médio de contratação com carteira assinada era de R$ 1.982,55 pagos; em julho de 2022, o valor passou para R$ 1.926,54, com redução de 2,82%. Os brasileiros e brasileiras que trabalham de maneira informal, sem direitos, vem batendo recordes: já são quase 40 milhões, 39,8% da população ocupada. Nesses casos, os salários e ganhos são ainda mais baixos. No caso de quem já está empregado, os dados vêm demonstrando que as perdas inflacionárias não estão, na maioria das vezes, sendo cobertas. O Departamento Intersindical de Estatí­stica e Estudos Socioeconômicos (Dieese) aponta que 43,4% dos acordos salariais realizados em 2022 resultaram em reajustes abaixo da inflação, contra apenas 21,4% nos quais os trabalhadores obtiveram reajustes maiores. Ainda, reajustes iguais à inflação representaram 35,2% dos acordos. A variação real média dos reajustes, no acumulado do ano até junho, é de -0,80%.

Para 2023, com Bolsonaro, o cenário pode ser pior: o governo pretende propôr a desvinculação entre o salário mí­nimo e a inflação, fazendo que até mesmo esse piso salarial passe a ter perdas em seu valor real. A mesma mudança poderá ser aplicada ao pagamento da aposentadoria.

Sobre a campanha

Com o mote O Brasil não aguenta mais destruição e retrocesso , a campanha é composta por ví­deos que tratam de temas como defesa da Justiça do Trabalho e dos direitos trabalhistas, combate à reforma administrativa e luta por melhorias salariais para os trabalhadores e as trabalhadoras dos serviços públicos e do setor privado.

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Assista abaixo os ví­deos anteriores e compartilhe com seus amigos, colegas e familiares:

Dezenas de sindicatos no Brasil já estão participando da campanha

Para ampliar a divulgação dos materiais preparados pelo Sintrajufe/RS, o sindicato disponibilizou o ví­deo para que outras entidades publiquem os ví­deos em seus próprios meios de comunicação. Sindicatos do serviço público e da iniciativa privada estão fazendo a divulgação, e a tendência é que outras se incluam nesta rede em defesa dos direitos da classe trabalhadora.

Se você quer que o seu sindicato faça parte da campanha, faça contato pelo e-mail [email protected].