SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL E MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO - FUNDADO EM 28 DE NOVEMBRO DE 1998 - FILIADO À FENAJUFE E CUT

DESTAQUE

Sintrajufe/RS visita Justiça Federal para observar condições sanitárias, identifica problemas e apresenta sugestões; sindicato segue defendendo trabalho remoto

No dia 15 de outubro, o Sintrajufe/RS realizou visita ao prédio da Justiça Federal para verificar as condições sanitárias neste primeiro momento de retorno ao trabalho presencial. Participaram da visita a diretora Clarice Camargo, o diretor Fabrício Loguércio e o médico Geraldo Azevedo, da assessoria de saúde do sindicato. O Sintrajufe/RS segue defendendo a manutenção do trabalho remoto como forma de preservação da vida e da saúde e, nos casos em que o retorno é necessário, a entidade vem apresentando medidas de proteção que evitem a exposição ao novo coronavírus e reduzam ao mínimo possível a possibilidade de contágio.

Na visita, os representantes do sindicato estiveram em todos os setores onde há circulação de pessoas. Na cafeteria, não foi encontrado nenhum problema. No 8º andar, foi visitado o Núcleo de Documentação, onde estão trabalhando apenas três servidores e em revezamento – em geral, apenas um servidor fica no local. Na sala, há várias janelas, mas o vento costuma ser forte e fecha as janelas. O sindicato orientou que se busque mantê-las abertas o tempo inteiro para garantir o fluxo de ar na sala.

No Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI), havia sido combinada a presença de apenas um servidor por área – no dia da visita, havia três servidores em todo o espaço da TI. Esses colegas cumprem presencialmente apenas o que não é possível fazer remotamente. Também ajudam em audiências e saem em seguida. No local, há muitas janelas, mas todas estavam fechadas no momento da visita, de forma que o sindicato orientou que sejam mantidas sempre abertas. Uma das salas, onde havia apenas um servidor, é pequena e sem ventilação, motivo pelo qual a sugestão do sindicato é de que esse servidor fique em outro local. Outro problema identificado foi o fato de haver apenas dois frascos de álcool à vista, um deles vazio, no corredor de acesso às salas. Há, nesse segmento, uma tentativa de negociar a obrigatoriedade de ter 20% do quadro trabalhando presencialmente, já que não há necessidade de presença no setor, sendo possível continuar com o trabalho remoto sem prejuízos às tarefas.

No 3º andar, no Núcleo de Apoio Administrativo, o sindicato percebeu que há várias salas formadas por divisórias de vidro que ficam muito fechadas e sem ventilação. A sugestão repassada à administração é a remoção de algumas das divisórias, já que elas impedem a circulação de ar. Na telefonia e no setor de entrega de smartphones aos oficiais e oficialas de justiça, estavam no local quatro servidores, com bom espaço permitindo distanciamento adequado. É necessário, porém, manter as janelas abertas na sala do fundo, já que na entrada havia pouca ventilação.

No setor de Expedição do Núcleo de Assessoria e Integração Administrativa, há poucos servidores, amplo espaço e muitas janelas, de forma que as condições de segurança são as melhores possíveis no contexto de retorno. Também foi verificado que está sendo realizada troca do sistema de condicionamento de ar e, por indicação de uma das médicas, será contratado engenheiro para verificar a possibilidade de utilização do ar condicionado. Por enquanto, a orientação é não utilizar o Split em nenhuma circunstância, manter as janelas abertas e remover as divisórias de vidro para melhorar a circulação de ar.

No térreo, onde está a sala dos terceirizados e o setor de eletrônica, só havia duas janelas pequenas. Ainda assim, ao abrir a porta de acesso ao setor se percebe fluxo de ar. A sala do coordenador é toda fechada, e a recomendação do Sintrajufe/RS é de remover as divisórias de vidro manter as janelas abertas.

Esta foi a segunda visita do Sintrajufe/RS aos locais de trabalho da Justiça Federal após o início do retorno ao trabalho presencial. No dia 9, o sindicato esteve no TRF4. O sindicato seguirá monitorando as condições de trabalho nos locais e, ao mesmo tempo, continua defendendo a manutenção do trabalho remoto para todos os servidores e servidoras para os quais não for necessária a atuação presencial, conforme deliberado em assembleia geral da categoria.