SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL E MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO - FUNDADO EM 28 DE NOVEMBRO DE 1998 - FILIADO À FENAJUFE E CUT

MOBILIZAÇÃO

Sintrajufe/RS convoca para ato Bolsonaro nunca mais em Porto Alegre, no próximo sábado

No sábado, 9, as centrais sindicais e os movimentos sindicais realizam, em todo o paí­s, o Dia Nacional de MobilizaçãoBolsonaro nunca maiscontra o aumento dos combustí­veis e do gás, não à fome e ao desemprego e por despejo zero. O Sintrajufe/RS convoca para a mobilização em Porto Alegre, que terá concentração, às 15h, no Largo Glênio Peres.

Na capital, haverá caminhada do Largo Glênio Peres até o Largo Zumbi dos Palmares, com a participação de trabalhadores, trabalhadoras, estudantes, desempregados, donas de casa e população em geral. Também estão sendo organizadas manifestações no interior gaúcho. Os protestos integram a Campanha Fora Bolsonaro.

Em pouco mais de três anos de governo Bolsonaro, o Brasil contabiliza mais de 660 mil mortes na pandemia, disparada dos preços dos alimentos, da gasolina, do diesel, do gás de cozinha e da energia elétrica.

São mais de 13 milhões de desempregados e desempregadas e 43 milhões trabalhando sem carteira assinada. Segundo projeção da consultoria IDados, contando vagas formais e informais, apenas 500 mil brasileiros e brasileiras conseguirão sair do desemprego em 2022. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicí­lios Contí­nua (Pnad) Contí­nua, do IBGE, o desemprego tende a se estabilizar nesses altos patamares e, em 2022, foi registrada a renda média mais baixa em trimestres encerrados em fevereiro.

Apesar dessa realidade, Bolsonaro e seus aliados nos estados e nos municí­pios não apresentam medidas emergenciais e estruturais para enfrentar o desemprego, a pobreza e a exclusão social.


Governo diz que não há disposição para negociar reposição do funcionalismo

Na semana passada, o governo deu mais uma mostra do descaso em relação ao funcionalismo federal. Na primeira reunião com representantes de servidores e servidoras, o Ministério da Economia enviou pessoas do quarto escalão, que afirmaram que não há disposição de abrir negociações. Foi a primeira reunião desde a entrega da pauta de reivindicações unificada e lançamento campanha salarial pela reposição emergencial de 19,99%.

Além dessa intransigência, o governo Bolsonaro mantém vivo o propósito de destruição dos serviços públicos. Apoiadores do governo no Congresso Nacional já afirmaram que, depois das eleições, a PEC 32/2020, de reforma administrativa, será recolocada na pauta.

Portanto, motivos não faltam para nos mobilizarmos e irmos às ruas, em busca da reposição salarial, em defesa dos serviços públicos, por emprego e contra a miséria em que foram jogados milhões de brasileiros e brasileiras.

Sintrajufe/RS, com informações de CUT-RS e CNN