No sábado, 9, as centrais sindicais e os movimentos sindicais realizam, em todo o país, o Dia Nacional de MobilizaçãoBolsonaro nunca maiscontra o aumento dos combustíveis e do gás, não à fome e ao desemprego e por despejo zero. O Sintrajufe/RS convoca para a mobilização em Porto Alegre, que terá concentração, às 15h, no Largo Glênio Peres.
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Na capital, haverá caminhada do Largo Glênio Peres até o Largo Zumbi dos Palmares, com a participação de trabalhadores, trabalhadoras, estudantes, desempregados, donas de casa e população em geral. Também estão sendo organizadas manifestações no interior gaúcho. Os protestos integram a Campanha Fora Bolsonaro.
Em pouco mais de três anos de governo Bolsonaro, o Brasil contabiliza mais de 660 mil mortes na pandemia, disparada dos preços dos alimentos, da gasolina, do diesel, do gás de cozinha e da energia elétrica.
São mais de 13 milhões de desempregados e desempregadas e 43 milhões trabalhando sem carteira assinada. Segundo projeção da consultoria IDados, contando vagas formais e informais, apenas 500 mil brasileiros e brasileiras conseguirão sair do desemprego em 2022. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) Contínua, do IBGE, o desemprego tende a se estabilizar nesses altos patamares e, em 2022, foi registrada a renda média mais baixa em trimestres encerrados em fevereiro.
Apesar dessa realidade, Bolsonaro e seus aliados nos estados e nos municípios não apresentam medidas emergenciais e estruturais para enfrentar o desemprego, a pobreza e a exclusão social.

Governo diz que não há disposição para negociar reposição do funcionalismo
Na semana passada, o governo deu mais uma mostra do descaso em relação ao funcionalismo federal. Na primeira reunião com representantes de servidores e servidoras, o Ministério da Economia enviou pessoas do quarto escalão, que afirmaram que não há disposição de abrir negociações. Foi a primeira reunião desde a entrega da pauta de reivindicações unificada e lançamento campanha salarial pela reposição emergencial de 19,99%.
Além dessa intransigência, o governo Bolsonaro mantém vivo o propósito de destruição dos serviços públicos. Apoiadores do governo no Congresso Nacional já afirmaram que, depois das eleições, a PEC 32/2020, de reforma administrativa, será recolocada na pauta.
Portanto, motivos não faltam para nos mobilizarmos e irmos às ruas, em busca da reposição salarial, em defesa dos serviços públicos, por emprego e contra a miséria em que foram jogados milhões de brasileiros e brasileiras.
Sintrajufe/RS, com informações de CUT-RS e CNN