A CUT/RS enviou nesta terça-feira (14) ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), à secretaria geral da presidência da república, e ao Ministério dos Direitos Humanos (MDH) um documento, formalizando propostas para proteger os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras no Rio Grande do Sul.
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O documento foi elaborado pela CUT/RS em conjunto com as federações, sindicatos filiados e com o coletivo jurídico da Central do RS. Durante a segunda-feira (13), a CUT se reuniu com dirigentes sindicais das categorias da indústria da alimentação, saúde e metalúrgicos. Cada uma expressou suas demandas, junto com relatos dos trabalhadores durante esse momento de calamidade pública no estado.
As reivindicações feitas pela CUT/RS são a manutenção integral dos empregos e da renda e a necessária participação das entidades sindicais em todos os processos que venham a reconfigurar os direitos previstos nas convenções e acordos coletivos das categorias.
Para assegurar esse processo, a CUT/RS está solicitando uma norma ou medida provisória que assegure a ultratividade das convenções coletivas e a garantia da negociação pelas entidades sindicais. Isso se deve ao fato de estar ocorrendo, unilateralmente, por parte dos empregadores e sindicatos patronais, medidas altamente prejudiciais aos trabalhadores, boa parte deles atingidos pela calamidade ou situação de emergência.
Documento será entregue ao Ministro do Trabalho
O presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, irá participar de uma reunião em âmbito nacional com todas as centrais sindicais e o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, onde fará a entrega do documento elaborado pela CUT/RS.
Veja AQUI a íntegra do documento.
Marcha a Brasília acontece em 22 de maio
No dia 22 de maio, a CUT realiza a Marcha a Brasília, pela revogação das reformas que atacam os trabalhadores e as trabalhadoras será mantida. A Marcha terá como objetivos apresentar ao governo Lula (PT) e ao Congresso a pauta da classe trabalhadora e abrir um canal de diálogo e negociação para retomar direitos retirados nos últimos anos. Também buscará avançar na construção de garantias de mesa de negociação com o funcionalismo público (Convenção 151 da OIT). As entidades pretendem entregar documento com a pauta para o governo federal, o Senado, a Câmara e ministérios. Encabeçam as reivindicações da Marcha a revogação da reforma trabalhista e da lei da terceirização; revogação da reforma da Previdência, entre outras.

Editado por Sintrajufe/RS; fonte: CUT/RS