SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL E MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO - FUNDADO EM 28 DE NOVEMBRO DE 1998 - FILIADO À FENAJUFE E CUT

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Neste domingo, 21, Sintrajufe/RS participa e convoca nova carreata contra a reforma administrativa, por vacina, auxí­lio emergencial e fora, Bolsonaro

As mobilizações pela manutenção de direitos, em defesa da saúde e da vida, continuam. Neste domingo, 21, ocorre nova carreata em Porto Alegre, promovida pelas centrais sindicais e movimentos sociais, além da Frente dos Servidores Públicos do RS, da qual o Sintrajufe/RS é integrante. A carreata terá concentração a partir das 10h, na Rótula das Cuias, com saí­da às 11h. Vamos novamente às ruas contra a reforma administrativa, em defesa de vacinação para todos e todas pelo SUS e do auxí­lio emergencial e pelo fim do governo Bolsonaro.

Estão na pauta do Congresso Nacional e foram eleitas como prioridade do presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (Progressistas-AL), duas propostas de emenda à Constituição (PEC) que atingem diretamente servidoras e servidores e os serviços oferecidos à população. A PEC Emergencial, 186/2019, entre outras medidas, permite a redução da jornada e dos salários em até 25% nos três poderes, além de suspender progressões automáticas, aumentos salariais, de auxí­lios, vantagens e benefí­cios e reestruturação de carreira. A PEC da reforma administrativa (32/2020), se aprovada, significa a destruição dos serviços públicos, o fim dos concursos, ameaça à estabilidade, entre outros efeitos.

O governo Bolsonaro usa servidores e servidoras como bodes expiatórios para a crise, condicionando a necessária prorrogação do auxí­lio emergencial à aprovação das reformas. A mobilização defende o auxí­lio, como medida para minimizar a condição de milhões de brasileiros e brasileiras que perderam seus empregos ou estão realizando tarefas precárias (quadro que já vinha de antes da crise e que se agravou com a pandemia).

O Brasil já conta mais de 240 mil mortos por Covid-19; mas, apesar disso, foi um dos últimos paí­ses a iniciar a vacinação da população. E o que se vê é falta de informações (ou informações falsas), de definição de um plano nacional de distribuição e aplicação da vacina por parte do governo Bolsonaro, além dos interesses financeiros dos laboratórios em torno da venda e da distribuição dos imunizantes. Em defesa dos empregos da população, do serviço público, da saúde e da vida, também estaremos nas ruas pelo fim do governo Bolsonaro.