No dia 15, um segurança da Vice-Presidência do STJ teria discutido com sua esposa, que também trabalha no tribunal. Segundo o Diário do Poder, ele teria então puxado a mulher pelo braço, levando-a para fora do prédio do STJ e forçando que ela entrasse em um carro oficial. Lá dentro, a mulher teria sido agredida. Diferentemente do que seria esperado, em vez de terminar na delegacia, o caso foi abafado, pelo menos em um primeiro momento.
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As cenas de agressões foram registradas pelo circuito de câmeras internas e externas do STJ, conforme o Diário do Poder. Procurada, a Secretaria de Comunicação Social do STJ informou ao veículo de imprensa que o vice-presidente no exercício da Presidência do STJ, ministro Jorge Mussi, tomou conhecimento das agressões e determinou que se tomem todas as providências pertinentes para a apuração do caso, no âmbito interno da Corte, inclusive para o resguardo da vítima, cuja possível postulação policial ou judicial não é da alçada do STJ .
De acordo com relatos, ao conseguir se libertar das agressões dentro do carro oficial, a mulher correu para o serviço de segurança do STJ. O coordenador do setor teria dissuadido a vítima, que é sua subordinada, de prestar queixa na delegacia. Também teria sido determinado a outras pessoas do setor que não comentassem o caso.
Editado por Sintrajufe/RS; fonte: Diário do Poder