SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL E MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO - FUNDADO EM 28 DE NOVEMBRO DE 1998 - FILIADO À FENAJUFE E CUT

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Noite de autógrafos do Sintrajufe/RS reúne centenas de pessoas na Feira do Livro

Cerca de 400 pessoas compareceram, na noite de sexta-feira, 8, à sessão de autógrafos do livro O Ventre do Verbo, obra que reúne textos produzidos pelos alunos da Oficina de Criação Literária e dos vencedores do 9º Concurso Literário Mario Quintana, ambas iniciativas organizadas pelo sindicato. O evento, que integrou a programação oficial da Feira do Livro de Porto Alegre, teve lugar no Memorial do Rio Grande do Sul.

A coletânea foi organizada por Caio Riter, professor, mestre e doutor em Literatura Brasileira, e coordenador da oficina de literatura do Sintrajufe/RS. Neste ano, por sinal, Riter foi um dos indicados pela Câmara Riograndense do Livro a patrono da Feira do Livro. Presente à sessão, ele avaliou como positivo o resultado impresso. No mundo literário, atualmente, as oficinas se tornam um bom ambiente para se trocar ideias e suscitar o surgimento de escritores. Elas não garantem que a pessoa seja ou vá se tornar um escritor, mas são capazes de instrumentalizá-la, tornando-a melhor leitora, tanto do que produz quanto do que lê. Muitos escritores hoje consagrados são oriundos de oficinas literárias , explicou. Caio também destacou a importância dos prêmios literários: São grandes oportunidades para pessoas que estavam no anonimato, e que não encontravam outros caminhos para publicação, possam ter o seu texto publicado e lido. Sobre O Ventre do Verbo, Riter frisou que, como toda antologia, o livro não tem unidade, mas reúne o que de melhor foi produzido pelos alunos das oficinas e pelos participantes do Concurso.

A noite também contou com a participação do escritor, desenhista e compositor gaúcho Cláudio Levitan, que, neste ano, foi homenageado com o Troféu Palavra Viva do Sintrajufe/RS.  Alguns dos autores presentes percorreram centenas de quilômetros para participar da festa. Além de Giuliana dos Santos Bruni, que viajou de Bagé, e de Carlo Manfroi, que veio de Florianópolis, a sessão contou com a presença de Carlos Bernardino Filho, que veio de Itanhaém, cidade do Litoral Sul paulista.

Para o diretor do Sintrajufe/RS Paulinho Oliveira, estar na Feira do Livro é uma recompensa por todo um processo . Este evento é o apice de um momento de criação. A anarquia produzida por uma mirí­ade de sons e ideias e, depois, a organização desse caos transformado em obra pela mão do artista é a magia da experiência estética, que parte de sí­mbolos inarticulados, portanto de caráter anárquico. É isso que gesta a obra que nos comove e nos emociona , disse o dirigente. 
 
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