SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL E MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO - FUNDADO EM 28 DE NOVEMBRO DE 1998 - FILIADO À FENAJUFE E CUT

MAIS IMPOSTO PARA A CLASSE MÉDIA

Ministério da economia estuda acabar com dedução de gastos com saúde e educação no Imposto de Renda

A equipe do Ministério da Economia de Jair Bolsonaro (PL) está propondo acabar com as deduções de gastos com saúde e educação no pagamento do Imposto de Renda. A informação é do jornal O Estado de S. Paulo. A medida traria prejuí­zo direto para milhões de brasileiros e brasileiras, aumentando ainda mais, na prática, a cobrança de impostos sobre a classe média.

Conforme o jornal, já há uma nota técnica pronta no Ministério da Economia. O documento tem dez páginas e anexos com sugestões de mudanças e foi elaborado após o primeiro turno das eleições. O ministro Paulo Guedes nega a informação. O Estadão, porém, detalha a proposta: No documento, os técnicos preveem que, com a reversão da dedução das despesas médicas, a economia seria de R$ 24,5 bilhões no ano cheio. Já o corte das deduções de despesas com educação permitiria um aumento de receita de R$ 5,5 bilhões .

Atualmente, os contribuintes podem deduzir do Imposto de Renda diversos gastos com saúde, educação, dependentes, pensão alimentí­cia, previdência privada e doações a fundos de apoio às crianças, aos idosos e à cultura. Consultas médicas, cirurgias, tratamentos oncológicos, fisioterapia, exames e gastos com alguns remédios estão entre os gastos com saúde que podem ser deduzidos. Na educação, podem ser deduzidas despesas com educação infantil (creches e pré-escolas), ensino fundamental e ensino médio, educação superior (graduação, pós-graduação, mestrado, doutorado e especialização), ensino técnico e especializações.