Será inaugurada nesta terça-feira, 25, a exposição “Minha Gaza, Minha Vida”, no Clube de Cultura (Ramiro Barcelos, 1853), em Porto Alegre. A exposição traz desenhos que retratam o genocídio promovido pelo Estado de Israel em Gaza. A abertura será às 19h e as obras podem ser visitadas até o dia 19 de abril.
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A organização é do jornal Grifo, e a exposição conta com o apoio da CUT/RS, da Associação Cultural José Martí (ACJM), da Federação Árabe Palestina (Fepal), do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul (Sindjors) e da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). A mostra traz ao público 38 desenhos criados por 18 cartunistas, além de um imersivo painel coletivo de 250 cm x 176 cm.
A exposição visa promover uma reflexão profunda sobre o drama humanitário que acomete Gaza, questionando os responsáveis pelas mais de 48 mil mortes registradas na região, além da destruição de infraestruturas essenciais como casas, escolas, hospitais, estradas, e o bloqueio da ajuda humanitária. Outro aspecto destacado na mostra é o corte de fornecimento de energia elétrica, que agrava as condições de vida da população.
Sindicatos vinculados à CUT lançam manifesto pela libertação do médico palestino Abu Safiya
Organizações sindicais brasileiras aderiram à campanha internacional pela libertação do médico pediatra palestino Hussam Abu Safiya, diretor do Hospital Kamal Adwan. Preso em 27 de dezembro sem acusação formal, o médico segue sob custódia, transformando-se em símbolo da crise humanitária e da destruição do sistema de saúde palestino.
Em fevereiro, sindicatos que representam as trabalhadoras e trabalhadores da saúde do estado de São Paulo entregaram um manifesto ao então diretor da Secretaria de Relações Institucionais de São Paulo, Fábio Manzini, solicitando a intervenção do governo brasileiro. O documento denuncia as violações de direitos humanos cometidas contra trabalhadores palestinos, incluindo tortura, fome e abusos sexuais. A delegação sindical contou com a presença de Renata Scaquetti, secretária da Mulher Trabalhadora do SindSaúde-SP, e Paulo Moura, diretor da Região Centro da Capital, além de representantes da CUT, Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo (Sindsep), Sindicato dos Psicólogos no Estado de São Paulo (Sinpsi), Sindicato dos Nutricionistas do Estado de São Paulo (Sindnutri,) Sindsaúde ABC, Sindsaúde Guarulhos, Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde (Sindacs-SP) e Sindacs-Vale. Durante o encontro, os dirigentes reforçaram a gravidade da situação enfrentada por Safiya e outros profissionais de saúde detidos.
Veja AQUI o manifesto.
A mobilização brasileira integra uma articulação global, que já conta com o apoio de políticos e instituições de diversos países. Na França, mais de 20 parlamentares assinaram o manifesto. Inglaterra e Estados Unidos também aderiram à causa. No Brasil, a CUT, que historicamente apoia a causa palestina, aderiu à campanha.
Palestino vencedor do Oscar é espancado e preso por soldados israelenses
A imprensa internacional noticia esta semana que Hamdan Ballal, cineasta palestino e codiretor do documentário vencedor do Oscar 2025, “Sem Chão”, foi linchado por colonos israelenses e, posteriormente, detido por militares das Forças de Defesa de Israel (IDF) enquanto se encontrava na Cisjordânia. Em comunicado, a Associação Internacional de Documentários exige a libertação imediata de Ballal e que sua família e comunidade sejam informadas sobre sua condição, localização e a justificativa para sua detenção: “Exigimos a libertação imediata de Ballal e que sua família e comunidade sejam informadas sobre sua condição, localização e a justificativa para sua detenção”, afirmou a associação.
Com informações da CUT/RS e CUT/Brasil