SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL E MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO - FUNDADO EM 28 DE NOVEMBRO DE 1998 - FILIADO À FENAJUFE E CUT

JUSTIÇA FEDERAL

Em visita ao prédio da Justiça Federal, Sintrajufe/RS avalia condições de trabalho; Equatorial ainda não religou a energia no local

Nessa quinta-feira, 25, o Sintrajufe RS esteve no prédio da Justiça Federal 1a instância em Porto Alegre, onde estão alocados alguns setores administrativos e ainda seguem os trabalhos de recuperação pós-enchente. A visita teve como objetivo verificar as condições de trabalho de servidoras e servidores nesse contexto. O local ainda não teve a energia elétrica restabelecida pela Equatorial.

Representaram o Sintrajufe/RS na visita a diretora Cristina Viana, o diretor Eduardo Felin e o médico do trabalho Geraldo Azevedo, da assessoria de saúde do sindicato. No local, conversaram com a diretora do Foro, juíza Carla Evelise Justino Hendges.

Estão trabalhando presencialmente, neste momento, de dois a cinco servidores por setor, em média, com os restantes em teletrabalho por conta da falta de luz. A Divisão de Documentação e Memória é o local com mais pessoas trabalhando presencialmente, com cerca de 25 terceirizados. Ali, estão sendo digitalizados os processos findos que estavam no prédio da JF e não foram danificados – o setor está em funcionamento desde 1º de julho. Além disso, o almoxarifado da JF, que fica na bairro Anchieta, foi atingido gravemente pela água, e alguns itens que ficavam lá estão provisoriamente no local visitado.

Há energia apenas na recepção e no terceiro andar, em ambos os casos com alimentação via geradores alugados – os geradores anteriores foram danificados pela enchente. Por conta de problemas em diversas redes, a Equatorial ainda não restabeleceu a energia, mesmo dois meses após as águas baixarem. A empresa chegou a emprestar um gerador, mas a administração decidiu alugar dois de outra empresa, que estão sendo utilizados de forma alternada, tendo em vista a instabilidade do serviço oferecido pela equatorial, que poderia prejudicar o sistema da JF e o acesso dos usuários.

No térreo, onde ficam a garagem, oficina e outros, além das instalações de energia elétrica, a água subiu cerca de 1,5 metro. Foi realizada limpeza dos locais inundados para poder haver o retorno de alguns setores ao prédio, em especial as perícias médicas, que voltaram a ser realizadas no dia 1º de julho, a partir da avaliação de que, sem elas, haveria grande prejuízo para a população. Também foram realizados exames médicos e profilaxia para servidores e terceirizados atingidos pela enchente. Existe um projeto de reforma do andar térreo, que passará a ter mais acessibilidade. As obras devem começar em agosto, conforme foi informado ao Sintrajufe/RS, e também será necessário um plano de contingenciamento para o futuro para enfrentar situações como a que ocorreu em maio.