SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL E MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO - FUNDADO EM 28 DE NOVEMBRO DE 1998 - FILIADO À FENAJUFE E CUT

28,56%

Dia 7 de agosto, Sintrajufe/RS realiza mobilização por recomposição salarial, com ato público em Porto Alegre; materiais estão disponíveis para atividades no interior

Nos dias 7 e 8 de agosto, a categoria estará mobilizada em defesa da recomposição salarial emergencial de 28,56% em 2025 e 2026. No Rio Grande do Sul, o Sintrajufe/RS realizará ato público nas varas trabalhistas, em Porto Alegre, no dia 7 de agosto, às 14h. As cidades do interior devem fazer atividades, com concentração em frente aos prédios. O sindicato disponibiliza, no site, arte para faixas, panfletos e pirulitos. No dia 8, o sindicato estará com representação em Brasília, para os atos públicos da Fenajufe em frente ao CNJ (8h) e ao STF (14h); na mesma data, haverá reunião do Fórum de Carreira no CNJ.

Em Porto Alegre, haverá transporte para os e as colegas dos demais prédios, que já tiverem voltado ao trabalho presencial, até as varas trabalhistas. No interior, a orientação é que os e as colegas façam atividades de mobilização conjuntas onde houver mais de um ramo do Judiciário Federal. O material pode ser baixado e impresso. Clique nas imagens abaixo, faça o download e imprima. As notas devem ser encaminhadas para o e-mail [email protected] para ressarcimento.

E não se esqueça de enviar fotos das atividades para o e-mail [email protected], para publicação nos meios de comunicação do sindicato.


Reposição salarial emergencial

A proposta de reposição salarial emergencial foi encaminhada pela Fenajufe no Fórum Permanente de Gestão da Carreira dos Servidores do PJU do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O objetivo é que o Supremo Tribunal Federal (STF) inclua a verba necessária para a recomposição salarial no Anexo V do Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) do próximo ano, para implementação em 2025 e 2026.

O estudo da federação propõe a recomposição salarial da seguinte forma: 14,28% em outubro de 2025 e 14,28% em outubro de 2026 (sobre o vencimento básico). As duas parcelas devem ser sucessivas, incidindo, cumulativamente, em 30,65%. Na segunda parcela, inicia-se a primeira sobreposição de nível dos cargos de técnico e analista.

Para chegar a esse percentual, a Fenajufe considerou que a lei 14.523/2023 estabeleceu 19,25% de reposição, sendo que as perdas salariais registradas passavam dos 30%. A essa diferença foi somada a inflação acumulada nos últimos quatro anos.

A Fenajufe defende as diretrizes aprovadas por unanimidade na Plenária Nacional de Belém (PA): reposição das perdas do último período; política salarial tendo como horizonte a isonomia com carreiras do Tribunal de Contas da União (TCU) e a Receita Federal; redução do fosso salarial entre os cargos; sobreposição da tabela e aumento dos percentuais dos Adicionais de Qualificação (AQ). A meta é que, até 2030, a tabela chegue à equiparação com as carreiras análogas do Executivo, com sobreposição de padrões (de 5 a 7). A tabela apresentada mantém os 13 padrões, como forma de proteger a paridade entre ativos, aposentados e aposentadas (veja abaixo).

CLIQUE AQUI para acessar a tabela

Disputamos o orçamento com a magistratura, que nos últimos meses promoveu uma onda de autoconcessões de benefícios, comprometendo, mesmo que temporariamente, o pagamento de direitos dos servidores e das servidoras. Obstáculos como esses e os limites do arcabouço fiscal só podem ser superados com a mobilização. Todas as nossas conquistas foram resultado da luta conjunta dos servidores e das servidoras do Judiciário Federal. Dessa vez, não será diferente: um projeto de lei que reponha as perdas acumuladas e atualize a tabela salarial e carreira só será encaminhado com muita pressão da categoria.

Atualizado em 01/08/2024.