SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL E MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO - FUNDADO EM 28 DE NOVEMBRO DE 1998 - FILIADO À FENAJUFE E CUT

SERVIÇO PÚBLICO

Lula recebe manifesto contra a privatização da Trensurb; Casa Civil responde através de nota

Durante o lançamento do plano de contratação de quatro navios no pólo naval de Rio Grande nesta segunda (24), o presidente Lula (PT) recebeu da CUT/RS e dirigentes de outras centrais sindicais, acompanhados de trabalhadores da Trensurb, uma manifesto que reivindica a retirada da empresa do Plano Nacional de Desestatização (PND). Estudos sobre a concessão da companhia seguem sendo realizados. De acordo com o Sul21, a Casa Civil informou que descartou a venda da empresa, mas ressaltou que pode fazer um “redesenho do sistema”.

“A empresa não será vendida e nem seus funcionários demitidos. O governo estuda o redesenho do sistema para que possa atender a população de Porto Alegre”, diz a nota, enviada pela assessoria de imprensa da Casa Civil ao Sul21.

Em seu manifesto, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Metroviário e Conexas do RS (Sindimetrô-RS) relatou que, em maio de 2023, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, garantiu que a Trensurb seria retirada do PND em uma reunião com a bancada gaúcha. Em março de 2024, teria havido nova promessa de retirada da empresa do Plano Nacional de Desestatização (PND), em uma reunião entre os metroviários, o então presidente da Trensurb, Fernando Marroni; e Marcus Cavalcanti, secretário especial do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), vinculado à Casa Civil.

Na ocasião, Cavalcanti teria afirmado que em, no máximo, dois meses a Trensurb seria retirada do PND. Apesar da promessa, o BNDES, responsável por estudos de modelagem de concessão, seguiu atualizando um calendário para a venda da Trensurb. No site do banco, segundo o sindicato, constava, até o dia 14 de fevereiro, previsão de edital de concessão da estatal em outubro de 2025 e de leilão em janeiro de 2026. As informações foram retiradas do ar.

Foto: Ricardo Stuckert / PR