SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL E MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO - FUNDADO EM 28 DE NOVEMBRO DE 1998 - FILIADO À FENAJUFE E CUT

“NAU DOS INSENSATOS”

Com apoio do Sintrajufe/RS, exposição de cartunistas gaúchos apresenta denúncia e reflexão sobre enchente no RS

A exposição “Nau dos Insensatos – O Naufrágio do Estado Mínimo” tem início na quinta-feira, 5, às 19h, na Fetrafi/RS (rua Coronel Fernando Machado, 820, Porto Alegre). Promovida pela CUT/RS e pelo jornal Grifo, com apoio do Sintrajufe/RS, tem como principal atração um painel com 7 metros de comprimento por 3 metros de altura, resultado do trabalho de dois meses de cartunistas da Associação de Artistas Gráficos do RS (Grafar). As grandes dimensões fazem alusão à gravidade da enchente ocorrida em maio no estado.

A mostra ficará aberta à visitação por cinco dias. Além do painel “Nau dos Insensatos – O Naufrágio do Estado Mínimo”, é composta por 60 cartuns em formato A3, assinados por artistas gaúchos. Também será exibido um vídeo com manifesto do escritor Ernani Ssó.

Com curadoria do cartunista Celso Schröder, a “Nau dos insensatos” conta com a participação de Edgar Vasques, Santiago, Bier, Hals, Kayser Fabiane Langona, Uberti, Bruno Ortiz e Eugênio Neves. Os cartunistas também participam do jornal de humor online O Grifo. A exposição irá percorrer o estado nos próximos meses.

A obra “Nau dos Insensatos” apresenta elementos artísticos e críticos a um momento trágico da nossa história e lembra o papel político da arte na construção da memória enquanto os fatos ainda estão acontecendo. Surgiu “no exato momento de desespero, quando a água turva da enchente era uma das poucas certezas nas casas dos gaúchos”, conforme explicado no texto de divulgação. Os cartunistas que participaram da obra colocaram ali reflexões, questionamentos e denúncias. Conforme descrito no texto, a enchente que atingiu o estado em maio “devastou cidades inteiras, levou junto da enxurrada a dignidade e a segurança dos gaúchos, sujando o pampa verde e vivo com barro e a lama fedorenta que pertenciam ao fundo dos rios”.

Editado por Sintrajufe/RS; fonte: CUT/RS