No dia 25 de outubro, o Sintrajufe/RS realizou vistoria das condições sanitárias nos locais de trabalho no prédio do Ministério Público Militar (MPM) em Porto Alegre. A autorização para realizar a vistoria só foi obtida após ação judicial movida pelo sindicato. A visita foi feita pela diretora Clarice Camargo e pela médica Ana Achutti, integrante da assessoria de saúde do Sintrajufe/RS.
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No momento da visita, havia poucos servidores e servidoras trabalhando no prédiohá a determinação de trabalhar, se possível, com 50% da capacidade. No térreo, estão os setores administrativo, financeiro e processual, além da portaria, que é terceirizada, assim como o sistema de limpeza, que é feito por funcionária terceirizada, sendo a mesma pessoa há vários anos e que adaptou seu horário, de comum acordo com o administrador do MPM, de modo que não pegasse os horários de pico no transporte público. No setor administrativo, estavam presentes quatro pessoas, dois servidores do quadro. Nesse setor, foi solicitado que se mantivesse ao menos uma das janelas abertas (no momento da diligência, estavam fechadas) para a circulação do ar. A médica Ana Achutti explicou os motivos para deixar o ar circular e, ainda, a importância do uso continuo da máscara, retirando apenas para os momentos de alimentação.
Dos servidores e contratados, apenas um não está vacinado, se dizendo contrário à vacina. Essa situação gera preocupação, especialmente porque o servidor em questão atua na área de transporte, tendo contato com outras pessoas. A Portaria 191, de 12 de novembro de 2021, da PGJM, determina que quem retornar ao trabalho vai necessitar apresentar a carteira de vacinação. O sindicato deverá tratar dessa questão com a administração.
Entre os demais presentes, todos entendem que a pandemia ainda não acabou, que os cuidados permanecem. Também explicaram que quase não recebem visitas ou presença de terceiros no prédio. Nos setores financeiro e processual, as representantes do Sintrajufe/RS também pediram que as janelas permaneçam abertas.
O prédio é pequeno, de apenas dois pavimentos, e no segundo andar há uma servidora no hall de entrada das três salas dos promotores e da procuradora-chefe. A servidora disse que se sente protegida, que o órgão vem fazendo o que pode garantir a sua segurança, bem como com os demais colegas que trabalham em regime de trabalho híbrido. Nesse andar, também há janelas para serem abertas e em todas as falas as representantes do sindicato reforçaram a importância de fazer isso. Há, ainda, uma cozinha comunitária, bastante ampla, para uso comum.
A médica do Sintrajufe/RS reforçou a importância do uso continuo da máscara, pois ela ainda representa um meio de proteção eficaz, haja vista que interagimos com outras pessoas fora do local de trabalho, como em casa e com os famíliares, e que no local de trabalho, para a segurança também do trabalhador, a máscara ter que estar permanentemente no rosto, adequadamente ajustada para impedir a entrada do vírus, além de evitar que possa ser transmitido para outras pessoas.
O grupo de servidores no local é pequeno e, na avaliação das representantes do Sintrajufe/RS, está adequadamente preparado para o enfrentamento da pandemia, que segue exigindo muitos cuidados dos trabalhadores e das trabalhadoras. A direção do sindicato, juntamente com a área da saúde, irá tratar da questão relacionada aos colegas que ainda não se vacinaram e das medidas que vêm sendo adotadas pelas administrações para esse controle.