Na segunda-feira, 10, o Sintrajufe/RS fez uma visita ao prédio da Central de Atendimento ao Eleitor (CAE), localizada na Rua Siqueira Campos, em Porto Alegre, depois de receber reclamações de servidores sobre barulho, devido às obras, e vazamento de esgoto cloacal em três cartórios eleitorais. A diretora Márcia Coelho foi acompanhada do médico do trabalho Geraldo de Azevedo, da assessoria de saúde do sindicato.
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A diretora e o médico do trabalho constataram que na CAE, aparentemente, dois problemas verificados em visita anterior foram solucionados: as infiltrações foram consertadas e foi feito o forro de uma sala na qual caíam detritos.
No local onde está momentaneamente instalada a 112ª Zona Eleitoral, colegas relataram que houve vazamentos de esgoto cloacal e mau cheiro. Após vistoria na sala onde ocorreram os vazamentos, não foram constatados cheiros. Ficou a recomendação de uma verificação nas caixas de passagem elétrica e lógica do piso, pois os líquidos da infiltração podem ter entrado ali, mantendo a contaminação, e, em caso positivo, haverá necessidade de limpeza específica.
Os colegas informaram que os barulhos, decorrentes da obra no prédio, foram interrompidos a pedido de chefe de cartório. Por isso, nada foi constatado durante a visita. O médico Geraldo de Azevedo explicou a relação entre níveis de barulho e adoecimento e, nesse caso específico, não se constataram problemas permanentes que possam causar esse tipo de transtorno a servidores e servidoras.
Um problema verificado foi a inexistência, no 2º andar, de uma rota de fuga em caso de incêndio, por exemplo. Os acessos às escadarias, que possuem portas corta-fogo, são bloqueados por portas de vidro que ficam chaveadas (um cartaz informa esse regramento) para guarda de bens. A única alternativa, se for necessário evacuar a área, é atravessar um longo corredor e descer por uma escada aberta, sem qualquer segurança, com saída para a Rua Siqueira Campos.
Também foi constatado pelo sindicato que os detectores de metais, nas duas portas de entrada do prédio, pela Siqueira Campos e pela 7 de Setembro, não estão funcionando.
Ao final da visita, a diretora Márcia Coelho disse que é preciso que a Justiça Eleitoral, nas figuras de seus gestores, preserve suas servidoras e servidores, estagiários e estagiárias, requisitados e requisitadas e demais prestadores e prestadoras de serviço. No momento da realização das eleições mais importantes dos últimos anos, quando sofremos ataques diários contra o sistema eleitoral e quando atitudes violentas acontecem por todo o país, mas não só nesse período, precisam ser preservadas as vidas e as condições de segurança de todos nós. Merecemos respeito e segurança .
