SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL E MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO - FUNDADO EM 28 DE NOVEMBRO DE 1998 - FILIADO À FENAJUFE E CUT

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Justiça Militar amplia trabalho remoto até 18 de dezembro; Sintrajufe/RS cobra mesma posição dos demais tribunais

A 3ª Circunscrição Judiciária Militar, sediada no Rio Grande do Sul, publicou portaria na última semana ampliando o perí­odo de trabalho remoto até 18 de dezembro. A continuidade dessa modalidade, que conta com prazos variados nos diferentes tribunais do estado, é a posição que o Sintrajufe/RS vem defendendo frente a todas as administrações.

Na portaria, assinada pelo juiz federal Alcides Alcaraz Gomes, a 3ª CJM considera a continuidade da situação de emergência em saúde pública devido à disseminação da covid-19 , bem como atos do Supremo Tribunal Militar e resolução do Conselho Nacional de Justiça que tratam das medidas de segurança sanitária no Judiciário Federal. Assim, tendo-se em conta as determinações dos órgãos superiores e a gravidade da pandemia no Rio Grande do Sul, amplia-se o prazo até 18 de dezembro, com atendimento presencial apenas quando estritamente necessário .

O Sintrajufe/RS vem defendendo a continuidade do trabalho remoto para toda a categoria. No TRT4, o tribunal indicou o dia 28 de outubro como data prevista para o retorno ao trabalho presencial no tribunal, de forma gradativa, até o retorno efetivo das atividades 15 dias depois, em 12 de novembro. Na Justiça Federal, o retorno ao trabalho presencial está previsto para 1º de outubro. Na Justiça Eleitoral, algumas atividades estão sendo retomadas visando o processo eleitoral.

Em assembleia geral, no dia 5 de setembro, a categoria aprovou uma série de medidas de proteção à vida e à saúde de todos os envolvidos na prestação jurisdicional em meio à pandemia. A resolução Em defesa da saúde e da vida , aprovada na ocasião, defende a continuidade do trabalho remoto tanto para colegas no grupo de risco (além das outras situações especí­ficas que constam na resolução) quanto para os que optem pela permanência nessa modalidade, por meio da greve sanitária, garantindo-se os mesmos direitos para os que prefiram retornar ao trabalho presencial. Esta é a posição que o sindicato segue defendendo em frequentes contatos com as administrações.