SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL E MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO - FUNDADO EM 28 DE NOVEMBRO DE 1998 - FILIADO À FENAJUFE E CUT

SAÚDE

Na próxima segunda-feira, 8, Sintrajufe/RS promove a live “Agrotóxicos x agroecologia: vida, saúde e sustentabilidade”

Na próxima segunda-feira, 8, às 19h, o Sintrajufe/RS promove a live “Agrotóxicos x agroecologia: vida, saúde e sustentabilidade”. A atividade será a primeira desenvolvido pelo Projeto de Agroecologia do sindicato, lançado em setembro. Estarão presentes para debater o assunto a médica do trabalho e integrante da assessoria de saúde do Sintrajufe/RS Virginia Dapper e o agrônomo e coordenador adjunto do Fórum Gaúcho de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos, Leonardo Melgarejo. A medição será da diretora Mara Weber.

A live poderá ser acompanhada pela página do Sintrajufe/RS no Facebook, AQUI, e pelo canal do sindicato no Youtube, AQUI.

Os impactos sociais, econômicos e ambientais do modo de produção e de consumo atuais estão ameaçando a vida no planeta. Os painelistas farão uma análise do consumo dos agrotóxicos, a repercussão na vida das pessoas e o contexto atual na legislação que propicia a flexibilização da comercialização desses produtos impróprios à saúde e ao meio ambiente.

Saiba mais

O Brasil é o líder do ranking mundial de consumo de agrotóxicos. Segundo dados do IBGE, o consumo nacional de ingredientes ativos de agrotóxicos, que em 2001 foi de 3.1 kg/ha, passou para 6.8 Kg/ha em 2013, o que representa um incremento de 119%.

Mais de 2 mil agrotóxicos foram liberados nos últimos quatro anos, ao mesmo tempo em que se observa a redução cada vez maior de recursos públicos para a saúde, a educação, a ciência e a tecnologia, o desmonte dos órgãos e da legislação ambiental, além do esvaziamento das políticas públicas para a produção de orgânicos e agroecológicos.

No governo Bolsonaro, vem acontecendo a fragilização dos marcos regulatórios, de avaliação e monitoramento, em direção a uma flexibilização cada vez maior do marco legal e das agências reguladoras como a Anvisa, a descontinuidade do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos e a fragilização do Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica, em especial do Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos.