Finalmente o PL 1.328/20 que trata da suspensão, por 120 dias, dos pagamentos de empréstimos consignados em remunerações, salários, proventos, pensões e benefícios previdenciários de servidores públicos, ativos e inativos, empregados públicos e privados, bem como de pensionistas, apareceu na Câmara dos Deputados. Apesar das pressões, o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), resiste a pautar a matéria.
Após amargar um limbo de 43 dias, a proposta aprovada pelo Senado e encaminhada à Câmara em 22 de junho, finalmente começou a aparecer. Mas isso só aconteceu após muita pressão. Até então, o paradeiro da proposição era desconhecido e Maia insistia em não pautar a matéria, mesmo com pressão de algumas das lideranças.
Juntamente com os sindicatos da base, a Fenajufe passou a cobrar incisivamente a aprovação do projeto pelos deputados. Foram encaminhados ofícios a Rodrigo Maia e a parlamentares autores de várias das propostas sobre os consignados, tramitando na Casa.
A Fenajufe requereu reuniões com lideranças e vice-lideranças, pautando o tema. Assim foi com Alessandro Molon (PSB-RJ), Erika Kokay (PT-DF) e Enio Verri (PT-PR). Também em reuniões com coletivos, como a Frente do Serviço Público, por diversas vezes o tema foi pautado pela Fenajufe, sempre destacando a necessidade de pressão sobre o parlamento para aprovação da proposta. Na terça-feira, 4, mesmo dia em que foi lido no plenário, parte das lideranças apresentaram requerimento de urgência, de autoria de Mauro Nazif (PSB-RO) e assinado por mais nove parlamentares.
Editado por Sintrajufe/RS, fonte: Fenajufe