SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL E MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO - FUNDADO EM 28 DE NOVEMBRO DE 1998 - FILIADO À FENAJUFE E CUT

REPOSIÇÃO SALARIAL

Fenajufe vai trabalhar emendas para garantir a não absorção dos quintos no reajuste de 18% proposto para 2023

A proposta orçamentária que inclui reposição de 18% para servidoras e servidores do Judiciário Federal trouxe uma preocupação para os e as colegas que recebem quintos e quanto à absorção ou não dos valores pelas parcelas a serem pagas. Conforme aprovado pelo Supremo Tribunal Federal no último dia 10 em sessão administrativa, o reajuste seria pago em quatro parcelas sucessivas, não cumulativas, de 4,5%, sendo a primeira em abril de 2023, a segunda em agosto do mesmo ano, a terceira em janeiro de 2024 e a última em julho de 2024.

A Fenajufe, como entidade nacional de representação da categoria, informa que, com a Assessoria Jurí­dica Nacional (AJN), preparou uma minuta que será apresentada ao STF. O documento sugere alteração legislativa para que não haja congelamento salarial para servidoras e servidores que estão com decisão administrativa a respeito dos quintos.

Uma parte da categoria pode ficar com o salário congelado por causa da modulação da decisão do STF. Não podemos aceitar. Com articulação e mobilização, precisamos garantir a emenda que nossa Assessoria Jurí­dica Nacional construiu para que ninguém fique com zero por cento de reajuste entre os trabalhadores do Judiciário , explica o coordenador da Fenajufe Thiago Duarte.

A proposta do texto da minuta é para dispor sobre a ilegalidade de absorção das parcelas de VPNI incorporados por servidores e servidoras do Poder Judiciário da União; assim como estabelecer a legalidade da incorporação de quintos/décimos relativos ao exercí­cio de função comissionada de servidores que desempenham as funções de executante de mandados .

Na avaliação da advogada Larissa Awwad, da Assessoria Jurí­dica Nacional da Fenajufe,  a atuação polí­tica da Federação está sendo fundamental para que não haja essa absorção . Segundo o advogado Renato Bastos Abreu, também integrante da AJN, a proposta legislativa de alteração da norma relativa à absorção das parcelas de VPNI e da legalidade da incorporação de quintos/décimos  poderá solucionar problemática histórica no contexto remuneratório dos servidores e servidoras do PJU e MPU .

A federação fortalecerá atuação no parlamento para garantir a inserção das emendas no projeto e com isso, garantindo que servidoras e servidores não sofram nenhum tipo de prejuí­zo. O engajamento da categoria é fundamental para o êxito.
 
Leia a minuta AQUI.

Fonte: Fenajufe