SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL E MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO - FUNDADO EM 28 DE NOVEMBRO DE 1998 - FILIADO À FENAJUFE

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Dia do Servidor e da Servidora: neste 28 de outubro, Sintrajufe/RS convoca ato e coloca na rua outdoors contra a reforma administrativa

Neste 28 de outubro, no Dia do Servidor e da Servidora, o Sintrajufe/RS, mais que uma homenagem, faz uma convocação para os e as colegas do Judiciário Federal e do Ministério Público da União no RS. É um chamamento para que participem do ato público, às 14h, em frente à Prefeitura de Porto Alegre, contra a reforma administrativo do governo Bolsonaro (PEC 32/2020). Todas as medidas de segurança relativas à pandemia serão observadas.

Também hoje, o sindicato, em conjunto com a Frente dos Servidores Públicos do RS, coloca na rua, em todo o estado, uma campanha com mais de 200 outdoors reforçando que a proposta do governo “não é uma reforma, é o fim dos serviços públicos”.

Pela manhã, tem entrevista coletiva das centrais sindicais e dos movimentos populares que participam das mobilizações. É um momento para a Frente dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul (FSP/RS), que reúne entidades federais, estaduais e municipais e da qual o Sintrajufe/RS faz parte, divulgar as ações e a posição coletiva contra a reforma. Depois, às 14h, acontece o ato público unificado, que reunirá diversas categorias, dos três poderes e das esferas federal, estadual e municipal, pois a reforma vai atingir o serviço público como um todo.

Por que combater a reforma?

Como o Sintrajufe/RS tem denunciado em sua campanha, esta reforma não presta. Com ela, Jair Bolsonaro (sem partido), Paulo Guedes e Rodrigo Maia (DEM-RJ) pretendem destruir os serviços públicos. Tiram da Constituição atribuições fundamentais do Estado no atendimento a áreas essenciais, como saúde e educação e Justiça, e abrem espaço para apadrinhamento no preenchimento de boa parte das vagas, quebra da estabilidade, perseguição política.

O Brasil precisa de mais e melhores serviços públicos, e não menos. Mas essa não é uma preocupação do governo Bolsonaro. Em seu falso discurso “antiprivilégios”, o governo, na verdade, quer privilegiar magistrados, procuradores e militares e tirar ainda mais direitos de quem ganha menos, como professores e profissionais de saúde; quer tirar dinheiro do orçamento de áreas fundamentais para passar essas verbas para financiar empresas e bancos.

As ameaças são muitas. Além da reforma administrativa, há fortes articulações para votação, ainda neste ano, da PEC Emergencial, que, entre outras medidas, permite a redução em 25% dos salários dos servidores e servidoras.

Portanto, motivos não nos faltam: venha para a rua, participe da defesa dos serviços públicos!