SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL E MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO - FUNDADO EM 28 DE NOVEMBRO DE 1998 - FILIADO À FENAJUFE E CUT

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Dia da Enfermeira e do Enfermeiro: não basta homenagear, tem que respeitar

Em 12 de maio, comemora-se o Dia da Enfermeira e do Enfermeiro; logo depois, 20 de maio, é Dia de Técnicas, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem. Os profissionais da linha de frente, responsáveis, com médicas e médicos, pelo tratamento, pelo conforto e pela cura de pacientes vitimados pela pandemia do novo coronaví­rus.

Nos últimos meses, tem havido muitas e justas homenagens, mas isso não basta.

É preciso repudiar a agressão que esses profissionais sofreram, no dia 1º de maio, em Brasí­lia, por apoiadores do presidente da República, quando reivindicavam condições seguras para continuar seu trabalho.

É preciso apoiar as reivindicações da categoria, que lutam por valorização, jornada de 30 horas e melhores condições de trabalho.

É preciso combater um governo que não respeita trabalhadores da saúde de forma geral, a exemplo dos médicos residentes contratados para atuar no combate à pandemia e que entraram em greve por falta de pagamento.

O Brasil hoje é o primeiro paí­s do mundo em mortes de profissionais de enfermagem, superando Estados Unidos, paí­s mais atingido pela pandemia. Segundo o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), há cerca de 11 mil enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem entre infectados e suspeitos de terem contraí­do a doença. Infelizmente, 98 já perderam a vida. Significa que o paí­s concentra 37,6% do número de mortes em todo o mundo, contabilizado em 260 casos pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Que neste dia, essas e esses profissionais sintam-se homenageados, aplaudidos e, sobretudo, respeitados e apoiados em suas reivindicações.