Na última quinta-feira, 22, o Sintrajufe/RS promoveu uma reunião com servidores e servidoras da área de Tecnologia da Informação (TI) do TRT4. A conversa abordou condições de trabalho e as discussões, no tribunal, sobre reorganização da sistemática de teletrabalho Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações.
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Mesmo antes da pandemia, que implicou o trabalho remoto compulsório, já havia setores na Justiça do Trabalho em que o teletrabalho era uma realidade cada vez mais presente. Na reunião, os e as colegas falaram sobre prós e contras e vários manifestaram que desejam se manter nessa modalidade mesmo com o retorno às atividades presenciais, visto que a atividade do segmento é viável de ser realizada à distância.
Na avaliação dos e das colegas, não deve existir limites máximo ou mínimo de pessoas em teletrabalho por área, mas o principal a ser observado são as peculiaridades e a organização de cada uma, sendo positivo o espaço para tanto. Apontaram que seria importante o estabelecimento de regulamentação de regras para deferimento ou indeferimento dos pedidos de teletrabalho.
Os servidores e as servidoras destacaram que não deveria haver distinções entre a produtividade exigida de quem está no presencial e de quem atua no teletrabalho, pois o trabalho a ser feito é o mesmo, só em locais diversos.
O Sintrajufe/RS vem realizando reuniões e grupos focais com os diversos segmentos da categoria tanto para tratar do trabalho remoto e compulsório durante a pandemia quanto para ajudar os e as colegas a se organizarem da melhor forma para a realidade que se anuncia, de mais pessoas em teletrabalho. De abril a junho, foi realizada a jornada de formação em saúde do trabalhador, com o tema “A saúde dos trabalhadores ameaçada: trabalhar sim, adoecer não”, com reflexões sobre questões das relações de trabalho no momento atual, no âmbito do mundo do trabalho e, especificamente, no Judiciário Federal e MPU.
Em conformidade com o que vem sendo pesquisado, as reflexões e as experiências sobre o teletrabalho, é preciso que a preservação da saúde e das condições das e dos trabalhadores seja prioridade, em especial quando há mudanças tão significativas como essa. Assim, o sindicato vai seguir se reunindo para ouvir os diversos segmentos da base da categoria, e buscando as administrações para garantir a saúde de todos os servidores e servidoras.