SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL E MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO - FUNDADO EM 28 DE NOVEMBRO DE 1998 - FILIADO À FENAJUFE E CUT

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Mobilizações do 8 de Março em Porto Alegre terão atos descentralizados e caminhada unificada saindo da Esquina Democrática; confira os horários e locais

Neste ano, o 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, terá, em Porto Alegre, atos descentralizados, espalhados por diversos pontos da região central da cidade. No final da tarde, a concentração unificada será na Esquina Democrática, a partir das 18h.

O Sintrajufe/RS chama as e os colegas para a concentração a partir das 17h no Camelódromo. No local, estarão representações das seguintes entidades, além do Sintrajufe/RS: Coletivo de Mulheres da CUT, Sindiágua/RS e Semapi/RS.

De lá, as manifestantes sairão em caminhada até a Esquina Democrática, para onde está marcado o ato unificado, com marcha até o Largo Zumbi dos Palmares. Ao longo da tarde, além do Camelódromo, haverá concentrações organizadas por diferentes entidades também no Largo Glênio Peres, Praça da Alfândega, rua dos Andradas (em frente à Caixa Econômica Federal) e no Mercado Público, além da própria Esquina Democrática. Durante as atividades, haverá apresentações culturais e falas de dirigentes.

O eixo da mobilização deste ano será: Pela vida das mulheres, contra todas as violências! Basta de Feminicí­dios! Basta de Privatizações! . O manifesto de divulgação dos atos faz a denúncia da misoginia, dos feminicí­dios, lesbocí­dios e transfeminicí­dio, do assédio e da violência sexual. Também ressalta a luta por outras formas de viver, um outro modelo econômico sem nenhuma forma de exploração e opressão, bem como sublinha a defesa do acesso democrático à terra, da reforma agrária, da agroecologia e do fim da violência no campo e na cidade. Afirma que são necessários investimentos em polí­ticas de cuidados, creches, moradias destinadas às mulheres e pessoas idosas, estrutura pública de serviços de assistência e saúde, e combate ao machismo estrutural e que basta de privatizações da água, da energia, do transporte, serviços e do espaço urbano! .

O manifesto também exige o cessar-fogo imediato, o fim do apartheid e do genocí­dio na Palestina, que vitima principalmente mulheres e crianças . E reforça: Vidas Negras importam! Vidas indí­genas importam! Vidas quilombolas importam! Vidas de mulheres com deficiência importam. Vidas lésbicas, bissexuais e transexuais importam. Somos todas mulheres! Basta de capacitismo e de etarismo. São formas de invisibilizar e nos silenciar! . Por fim, relembra os ataques do governo Bolsonaro à população e soma-se ao grito por Anistia jamais .

E o manifesto conclui: Nós, mulheres, na nossa diversidade, reafirmamos nossa unidade na luta para transformar o mundo .

Leia abaixo a í­ntegra do manifesto:

MANIFESTO-A4