O Sintrajufe/RS lançou nesta sexta-feira, 18, mais um vídeo da campanha do sindicato contra a reforma administrativa. Nesta semana, o alerta refere-se aos riscos trazidos pela proposta à independência, autonomia e liberdade de servidores e servidoras. A reforma traz mecanismos – como o fim dos concursos públicos e as novas formas de contratação – que abrem espaço para a perseguição política e para o assédio das chefias aos servidores públicos. Isso é ruim não apenas para os funcionários públicos, mas para o conjunto da sociedade. Por isso, o sindicato alerta: essa reforma não presta.
Recentemente, o Sintrajufe/RS já denunciara nota técnica da Controladoria-Geral da União (CGU) que, em julho, ampliou o conceito de “recinto de repartição” para possibilitar que as casas dos servidores sejam consideradas local onde críticas não podem ser dirigidas aos órgãos onde atuam. Isso quer dizer, na prática, que as redes sociais dos servidores passam a ser objeto de censura, embora a própria CGU tenha lançado um comunicado afirmando não ter “qualquer restrição à realização de críticas por parte dos agentes públicos” e que “o que a CGU considera como passível de apuração disciplinar são aqueles atos que extrapolem os limites do razoável”. Em outras matérias ao longo do ano, o sindicato já vinha denunciando outros casos de perseguição a servidores e assédio moral no governo Bolsonaro.
A campanha do Sintrajufe/RS é parte das lutas nacionais contra a reforma, buscando conscientizar a população sobre o verdadeiro significado da proposta de Jair Bolsonaro (sem partido) e Paulo Guedes – o fim dos serviços públicos. Ao mesmo tempo, a campanha tem como objetivo mobilizar a categoria nessa luta, uma urgência tanto para as servidoras e os servidores públicos quanto para o conjunto da população, que, caso a reforma seja aprovada, ficará sem a garantia de direitos hoje protegidos. Por isso, o foco é a defesa de mais e melhores serviços públicos, não menos.
Veja, comente, compartilhe!